domingo, 18 de outubro de 2009

DO CANTO DOS PÁSSAROS, AO RUÍDO DOS MOTORES

A cidade é o espaço
hoje pelos jovens desejado
como um espaço de construção do seu futuro,
do seu bom emprego e de uma vida digna.
Mas na maioria dos casos acontece
o que às vezes não são capazes de imaginar,
o que os levam a pensar ser uma traição do destino.

A vida se transforma em um enfado,
correria para todos os lados
a canseira e a luta,
pelo emprego, pela vida,
onde o repartir não se faz presente,
e cada um por si buscando a sobrevivência
sem compadecer o seu companheiro,
pela necessidade do dinheiro
ainda que isto não seria
sua forma de querer ser.

Imaginamos a delícia que já foi este espaço
ao pensar nas matas virgens,
os riozinhos que entre elas se escondiam
com as suas águas cristalinas,
os inúmeros cantos dos mais diversos passarinhos
além dos animais que tiveram que se retirar
para dar lugar a esta população
que no corre-corre e das pressas
como quem não sabe onde ir,
se esbarram uns nos outros
a disputa das calçadas para caminhar,
dos telefones públicos para telefonar,
e das portas das lojas para entrar.

Ao pensar naquele silêncio
onde calmamente a voz do riozinho podia escutar
ou ver os despreocupados peixinhos
sobre a areia deslizar,
hoje o movimento nas calçadas,
as vozes das pessoas enfadadas,
os sons dos alto-falantes
seus preços e suas promoções anunciando,
e ao ruído dos motores dos carros que aceleram
que muitas vezes tomam todo o espaço
das largas avenidas
como se fosse ali
um enorme tapete estendido.

Do sossego e dos cantos dos pássaros
pode se presenciar
a canseira, a pele queimada do sol escaldante
sobre os asfaltos das ruas,
olhos avermelhados da fumaça
dos combustíveis que são queimados
nos motores dos veículos
dos milhares que nas ruas transitam.
Até parece ser desocupados que estão a vagar,
em busca não sei do que.
Todo dia a mesma coisa;
mas pode ser pessoas diferentes
que a busca de algo estão,
outros a caminhos de hospitais
ou até mesmo do emprego sonhado,
outros nas compras em lojas e supermercados
que em busca do lucro vão negociar.

E as virgens matas, o riozinho, o canto dos passarinhos!
Muitos dos que ali transitam talvez nem imagine,
mas este espaço já foi por eles ocupado
e para dar lugar as lindas casas
tudo tiveram que deixar.
Substituindo as lindas árvores,
aos pássaros e animais
as pessoas, cimento e o asfalto
a linda vegetação
o riozinho e o fresquinho chão,
por uma vida de enfado.

Natalino de Souza Breves

JUARA JÁ LAMENTOU

Juara cidade tão linda!
A princesa do Nortão.
Juara você mora,
No fundo do meu coração.
Não quero que o seu povo,
Viva tanta ingratidão.
Vendo sangue inocente,
Derramado sobre seu chão...

Quero, que todo mundo,
Busque a paz no coração...
Olhando, cada ser humano.
Não esquecer que somos irmãos,

Terra abençoada por Deus,
Que merece o nosso respeito.
Não faça que as mãos humanas,
Mancha a terra desse jeito.
Seu povo quer a paz,
Seu povo quer viver.
Não queremos ver nossas jovens,
Tão inocente morrer.

Quero, que todo mundo.
Ouça bem essa canção
A vida é pra ser vivida,
Não quebramos esse elo não

Juara já lamentou,
De suas filhas o triste destino.
Jaqueline, Rosemar e Jimaikele,
Das mãos dos assassinos.
E sem poder se livrar,
Sofreram a crueldade,
Sem a menor compaixão
Sem a menor piedade.

Quero, que todo mundo.
Demonstre muito mais ação.
Amando cada um a todos
Vivendo em união.

Juara já lamentou,
Juara tem grande comoção.
O seu povo clama justiça,
Clama de todo coração.
Ponha a mão na consciência,
Não mata as meninas não.
A vida presente de Deus,
Não retira com as suas mãos.

Quero, que todo mundo,
Vão a luta sem cessar.
Pois em nosso horizonte.
A estrela irá brilhar!
A estrela irá brilhar!
A estrela irá brilhar!


Composição de:
Natalino de Souza Breves
Organização e música de:
Misael de Souza Breves
Julho de 2008.

História do papai um grande vencedor.

É uma história Simples que quero contar,
Mais tem um grande significado.
De alguém pobre nesta terra,
Com grande tesouro acumulado.
Só pelo puro Amor em sua vida,
Que só sendo verdadeiro pode ser revelado.

Orvalho da manhã e sereno da noite,
O sol escaldante e o suor do seu rosto,
O cantar do galo nas altas madrugadas,
Marca a minha vida neste teu corpo cansado.
É a vida o fator de tudo isso,
São os filhos a coroa do passado.

Em tua vida encontrei segurança.
Nas dificuldades que viveu a minha liberdade.
Quando jovem sem pensar na ilusão
A minha herança em tua coragem
E pela atua fé a minha esperança.
Da vida que agora é realidade.

Quantas vezes passou fome trabalhando,
Para minha fome alimentar.
Muitas vezes trabalhando doente,
Cheio de esperança de seus filhos criar.
Agora seu corpo velho é já cansado.
Seus filhos estão criados precisa descansar.

O perigo da noite que enfrentou na juventude,
Com muita fé a luta dura do sertão.
Com foice e machado pra ganhar o sustendo,
Não poupou a si e calejou a suas mãos.
A cada dia o herói era mais valente,
Por sua família e pela proteção.

Hoje eu sou um homem e reconheço,
De tudo tenho os exemplos seu.
Se hoje tenho minha vida digna
São os ensino que você me deu.
A minha vida sempre honrada,
Sei que é o orgulho seu.

Sei que quando eu era pequeno,
Sua vida era difícil e estudo não pode me dar.
O seu sonho era ver seus filho felizes,
Sempre dizia e nunca absteve de sonhar.
Mas o melhor que pode em sua juventude,
Foi pelos os seus filhos lutar.

Me lembro das tuas bravuras,
Caminhando pelo sertão.
Onde encontrava onças famintas,
Que devorava sem compaixão,
Pensando em dar o melhor aos seus filhos,
Saiu a pé pra procurar nova colocação.

No sertão do Mato Grosso estrada da Baiana,
Destino a Novo Horizonte este herói caminhou,
Era a luta pela vida dos seus filhos,
Cheio de fé nunca se entregou.
Hoje os filhos criados com suas próprias vidas,
Sente orgulhoso o seu sonho realizou.

Mamãe muitas vezes preocupada chorava,
Pensando na sua sorte em sua aventura,
Com seu joelho na terra clamava a Deus,
Para dar sua proteção lá das alturas.
E a tua fé valeu papai retornou feliz,
Deus é muito bom protegeu essa criatura.

Por uma vida inteira de esperança,
Papai e mamãe nunca pararam de lutar.
Para ver os filhos com saúde e todos criados,
Muitas vezes doentes tiveram que trabalhar.
Hoje eu tenho muito orgulho,
De sua história pra o mundo contar.

Natalino de Souza Breves
Juara, 08/09/08

Poesia de homenagem aos 49 anos de casamento de nossos pais Vicente de Souza Breves e Benedita Napoleão Breves

Não sou poeta, não sou musico,
Também não sou artista.
Não sei compor bem as palavras
Nunca fiz curso para isto.
Sei o que está no meu coração,
E porque eu existo.
Sei contemplara cada momento,
Muito melhor que os escritos.
Sei falar da realidade,
E porque estou feliz.

Porque quis Deus que chegássemos,
30 de maio de 2008.
Com vida e saúde,
Na alegria, na paz e no amor.
Superados alguns obstáculos,
Prontos para superar outros.
Por que o nosso pai do céu,
Em tudo nos ajudou.
E sempre nos ajudará,
Por que não desampara o seu povo.

Essa alegria contemplada,
Porque a fé nos trouxe até aqui.
Uma história tem sentido,
Se Deus assim não permitir.
É ele quem soma os anos,
Que da vitória no dia a dia.
Sem essa fé com certeza,
Também os dias não existiriam,
Para contar a vitória,
Daqueles que nele confia.

Essa história não é vã,
É uma história bem vivida.
Começada em 1959,
Uma viagem bem comprida.
Quis Deus dar este privilégio,
De não ser interrompida.
Pra mostrar pra filhos e netos,
A certeza garantida,
Da honra e do amor,
Que torna a vida digna.

Essa história é bem sólida,
Que marcou a vida de dois jovens.
Que marcados pela paixão.
A casar-se resolve,
Para uma vida longa, duradoura,
Que nenhuma ilusão as remove,
É o mais verdadeiro e puro amor.
Que só quem tem no coração é que pode.
E confia nas graças de Deus,
Pra conservar aquilo que é nobre.

Nascido no Estado de Minas Gerais,
Órfão de pais foi logo ficar.
Quis a vida e o destino,
Foi para o sertão do Paraná.
Apaixonado pela vida,
Seu destino era trabalhar.
E lá na cidade de Flórida,
Com Ditinha foi se encontrar.
Olho no olho e o sorriso apaixonado,
Começaram a namorar.

Homem de coragem e pronto,
Chamado José Napoleão.
Do disposto Vicentinho,
O pedido de sua filha a mão,
Para dar-se em casamento,
Sem importar com a situação.
O que pretendia no momento,
Era satisfazer a paixão.
Casar-se com Ditinha,
E continuar no sertão.

Precisou muita coragem,
O homem não era mole não.
Mas Vicentinho era valente,
E disse a José Napoleão.
Sua filha me agrada,
Essa é a ocasião.
Dentro de poucos dias,
O casamento realizou-se então,
Matrimonio abençoado por deus,
Para longa duração.

A luta continuou,
Com muita fé e disposição.
Onze filhos lhes nasceram,
E a todos deu boa educação.
Passou por muitas dificuldades,
Mas nunca se entregou não,
Sempre com muita fé em Deus,
O nosso pai da bênção,
A quem para falar sobre ele,
Nunca esperou ocasião.
E para os filhos sempre mostrou,
Que era preciso ter bom coração.

Também passaram por momentos,
De sentimentos e de dor.
Porque dois de seus filhos,
A morte os levou.
Foi motivo de tristeza,
Que a perda chorou,
Mas pela fé que sempre teve,
Nunca se entregou,
Porque o pai celestial,
Sempre lhe confortou.

A vida nunca foi fácil,
Para disposição teve pra trabalhar,
Unidos para criar os filhos,
Para uma boa educação a eles dar,
Amar uns aos outros,
E aos mais velhos respeitar,
São exemplos que em suas vidas,
Nunca vieram faltar.
Enfrentando crises políticas,
Secas no Estado do Paraná.
Herói e bravo Vicentinho.
O pão aos filhos nunca deixou faltar.

Falar essa historia não é fácil,
Mas dá orgulho em falar.
Pois se trata de um herói,
Do sertão do Paraná,
Que fez amigos e admiradores,
Mas quis o destino não pode permanecer lá,
Porque a cultura da soja,
Não deixa espaço pra o braçal trabalhar.
Pensando em seus oito filhos,
Que tinha para sustentar,
A busca de uma melhora,
Para o sertão de Mato Grosso foi mudar.

No coração da virgem mata,
Uma estradinha foi encontrar.
Eram cinco meses de solidão,
Sem nela um carro passar,
A malária não faltava,
Com ganância de matar.
Minha mãe caiu doente,
Papai teve que se virar.
Não podia deixar morrer,
Vinte quilômetros teve que andar,
Para buscar dona Socorra,
Para de mamãe cuidar.

Dona Socorra mulher sertaneja.
Bravura que o sertão conheceu.
Esposa do Velho Mosquito,
Mulher abençoada por Deus.
Enquanto papai com machado na mão,
Com muita confiança em Deus.
Fez derrubadas e plantou lavouras,
Realizando os sonhos seu.
Sua filha ficou muito doente,
Pela graça de Deus não morreu.

Entre lágrimas e tristeza,
O joelho ao chão dobrou,
Pela fé que tinha em Deus,
Com muita confiança clamou.
Já quase sem esperança de vida,
Nas mãos do doutor entregou.
Este sem dar-lhe esperança.
Com carinho dela cuidou.
Mais de trinta dias hospitalizada,
Mamãe com ela ficou,
Quis Deus essa graça,
Ela se recuperou.

O sonho da terra e da lavoura,
Como um bom trabalhador.
Foi que no coração da virgem mata,
Esta oportunidade buscou,
Foram dois anos de sofrimento,
Mas o mineiro nunca se entregou.
Cento e dez quilômetros de Porto dos Gaúchos,
Foi onde a luta marcou,
Era sertão e sem recursos.
Mas Deus lhe abençoou.
Em meio a tantas dificuldades,
Mas Vicentinho nunca entregou.

Alem de sua fé,
De tanta dedicação.
Mamãe sua companheira,
Sempre lhe dava a mão.
O lar foi sempre feliz,
Por isso não abalava a situação.
Até que chegou um momento,
Que teve que tomar uma decisão,
Pois com oito filhos pequenos,
Não podia ficar naquele sertão.
Saiu a pé rumo a um destino,
A procura de nova colocação.

Na estrada da Baiana,
Foi onde ele caminhou.
Não tinha vizinho e nem moradia,
Somente a graça de Deus acompanhou.
A estrada era caminho de onças famintas
Mas nenhuma ele encontrou.
Mas teve grande medo,
Quando a noite chegou.
As enormes e fundas poças d’água
No escuro em todas elas mergulhou.
Caminhando na escuridão,
Esse herói não se intimidou.

Cento e dez quilômetros caminhados,
Até Porto dos Gaúchos chegar.
Mais vinte quilômetros,
Até Novo Horizonte teve que enfrentar,
Onde as lavouras de café,
Fez-lhe apaixonar,
Na propriedade do senhor Duca,
Foi aonde foi parar,
Combinados para em poucos dias,
Com a mudança chegar,
Mas se naquele tempo,
Veículo não passava por lá,
Até que um belo dia,
Pegamos carona em um trator que passou por lá.

Foi uma luta difícil,
Para a família libertar.
Na Água do Caracol,
Foi aonde viemos morar,
Andamos dois dias inteiros,
Para em nosso destino chegar.
Cheio de fé e de alegria,
Para a vida recomeçar.
Foi uma luta difícil,
Até tudo se acertar.

Plantou sua lavoura de café,
Cheio de vida e esperança.
De criar sua família,
Mesmo na dura sentença.
De trabalhar quase sem recursos,
Pra fazer a plantação,
Necessitou muitas vezes,
A ajuda do patrão.
Pois vindo de uma vida como veio,
Não era boa a situação.
Mas a tudo isto venceu,
Porque Deus é muito bom.

Lugar novo, vida nova,
Esperança de a vida melhorar.
Foi um novo amanhecer,
De tudo começou a plantar.
Família unida, luta acirrada,
A presença de Deus não faltou para abençoar.
Ali nasceram mais dois filhos,
Para a família completar.
Divanilda e Misael,
Agora o casal teve que se cuidar,
Pois tanto amor um pelo outro,
Podia mais filhos chegar.

Sua maior alegria,
Foi ver seus filhos se casar.
Amparados pela companhia,
De quem poderia lhes cuidar.
Em mil novecentos e noventa e cinco,
Ao município de Porto tornou a voltar,
Trabalhando duramente,
Para seu sonho realizar.
Pois o sonho que lhe acompanhava,
Era seu pedaço de terra comprar.
Só no ano de dois mil.
O sonho veio realizar.
Construiu sua boa casa,
E feliz nela foi morar.

Ano de dois mil e dois,
Mais um sonho veio a concretizar,
Pois já era a hora certa,
E precisava se aposentar,
Mas parecia um fim,
Doente veio a ficar.
Esperando que era a hora,
A família procurava conformar,
Dizendo: pedi a Deus e vocês criados,
Agora Deus pode me levar.

Dizia a todos vocês criei,
E amparados todos estão.
Se Deus agora me levar,
Já cumpri no mundo minha missão.
Vocês estão todos criados,
E dei-lhes boa educação.
Já era as 18:00 horas
Quando entramos num avião.
Levando para Cuiabá,
Esperando a solução,
Pois o médico deu apenas oito horas,
Para recuperar-lhe o coração.

Quis a vontade de Deus,
E os médicos a Deus agradeciam.
Caminhando alegremente,
A mim eles diziam.
Enquanto vocês oravam a Deus,
Nós o serviço fazíamos.
O sr Vicente está bom,
Eles que antes de nós despedia.
Agora já era passada as fortes dores,
Que antes ele sentia.
Já era a madrugada do dia seguinte,
Corri pra informar a família.
Que ansiosos aguardavam noticias,
Sem saber o que acontecia.

Neste dia vi o grande valor,
Que esse humilde homem tem.
Além da família preocupada,
Os amigos também.
Era ligação a todos os momentos,
Perguntando se estava bem.
Todos queriam ele vivo,
Com saúde e Deus disse amem.
Ouviu os rogos de família e amigos,
E aqui está nosso pai com a mãe.

Anos já se passaram,
Isso ficou no esquecimento.
Porque Deus prolongou seus dias,
Reservou para nós bons momentos.
Como esse que reunimos,
Para comemorar 49 anos de casamento.
Com aquela que na dura jornada,
Sempre esteve presente.
Como boa mãe e boa esposa,
Dando aos filhos esse bom exemplo.

Pra o que der e vier,
Na alegria e também na dor.
Naquele hospital todos riram,
Quando ela em seu rosto beijou.
Eu fiquei orgulhoso,
Por saber do grande amor.
Que marcou toda sua vida,
E isto nunca fracassou.
Pra quem veio até ali,
Talvez pensando que não viria denovo.
Era um momento muito feliz,
Porque o nosso Deus a vida lhe conservou.

Cumpriram o juramento,
Que um dia perante a fé jurou.
De viver um para o outro,
Na alegria, na tristeza ou na dor.
Guardando no coração a aliança,
Que Deus os abençoou.
Marido e mulher para sempre,
Zelo e cuidado não faltou.
Carne da minha carne, ossos dos meus ossos,
Foi a palavra que Deus falou.
Nuca separa o homem,
Aquilo que Deus ajuntou.
Essa foi uma união para durar.
Do jeito que Deus mandou.

Pai e mãe estão felizes,
Hoje aqui reuniu a família.
Para comemorar mais ano juntos,
Com muita satisfação e alegria.
Afinal são quarenta e nove anos,
Guiado pelas mãos divinas.
Cheia de fé e esperança,
Uma união que Deus ilumina.
Amém a Deus o nosso pai,
Pela paz e pela vida.

Nesta simples poesia,
Sinto orgulho em registrar.
Esta vida maravilhosa,
Que Deus quis até hoje preservar.
Pai e mãe estamos felizes,
com certeza a tia Maria e a família também está.
Pois foi um momento muito bom,
Que vieram a você achar.
Obrigado Deus por tanta felicidade,
Que quis hoje nos presentear.

Rogamos ao nosso Deus querido,
Para sua vida abençoar.
E que muitos dias como esses,
Juntamente possamos alegrar.
A você tia Maria,
Que está no Paraná.
Com certeza neste momento,
Muito feliz está,
Juntamente aos filhos e filhas,
Desejando com nós comemorar
E como é grande a distância que nos separa,
Não podemos agora nos abraçar.

Tia Maria e família,
Sei que queriam estar aqui neste momento.
Comemorando conosco está data,
Mas a distância não deu consentimento.
Mas podem ter certeza,
Estão em nosso coração,
Obrigado Deus pelo dia pela vida.
Proteja nossos pais e nossos parentes,
A todos daí a felicidade,
De comemorar dezenas de anos de casamento.
Separação que só pertence a Deus,
Quando lhe provier o tempo.

Juara, 31 de maio de 2008.
Natalino de Souza Breves.

AOS ACADEMICOS DA UNEMAT: APRESENTADORES DAS MONOGRAFIAS JUARA, 07-09/06/07.

Natalino de Souza Breves

Um monte de pensamentos,
Os inúmeros rabiscos feitos.
A canseira, as noites mal dormidas...
Tudo isso esteve presente,
Para te fazer desistir de seu sonho,
De torná-los possíveis,
E desenvolveu sua competência.

Que bom que você foi insistente,
Que sua atitude desperta a vocação de muitos.
Parece injusto, estar aqui neste feriado.
Quando você poderia estar em casa,
Ou ter ido pescar...
Estar aqui todo preocupado.

A rotina é dura, mas você é persistente,
É capaz de transformar com responsabilidade,
De olhar para a realidade,
E vê que mundo depende de você,
Ainda que o merecido valor não lhe seja dado,
Você se valoriza, se faz um cidadão honrado.

Isto faz com que você se sinta feliz,
E na matemática da vida,
Divide o que tem de melhor,
Em tua árdua profissão.
O teu coração a cada dia,
Dá-lhe tanto prazer ensinar,
É a juventude muita alegria.

Através desta simples homenagem,
Frases poéticas ou não.
Um dia todo especial,
Em meio a grande emoção,
Fazendo valer a sua importância,
Numa busca constante,
De muita dedicação.

Você merece esta homenagem,
Hoje e sempre, por aquilo que você é.
Por aquilo que faz no seu dia-a-dia,
Faça com muita fé.

Sei que as coisas podem até piorar,
Mas sei também que é posivel intervir para melhorá-las.
(Paulo Freire)

sábado, 17 de outubro de 2009

HOMENAGEM AO NOSSO PAPAI VICENTE DE SOUZA BREVES FAMÍLIA BREVES – JUARA/MT.

Aqui vou falar uns versos,
Tirando do fundo do coração.
Para homenagear um homem,
De muita luta e dedicação.
Para que hoje eu fosse o homem que sou,
Junto com a família e meus irmãos.
Mantendo a honra e a fidelidade,
Fruto de sua educação.

Deixar alegre e feliz,
Se sentir realizado,
É o desejo de seus filhos,
Nesses versos quero deixar declarado.
Por seu exemplo de vida,
Que a nós tem ensinado.
Para que aqui cuidássemos,
Para que a sua semente,
Não lhe deixasse envergonhado.

É um momento da vida,
Como muitos momentos são.
Queremos neste único,
Dilatar o coração.
Para fazer uma homenagem,
Com toda humilhação.
A esse homem, grande herói.
Grande artista, e grande cidadão.

Com luta árdua,
E com muito trabalho se dedicou.
Viu nascer seus onze filhos,
Aqueles que Deus os reservou.
Deu ensino e educação.
Pra dar conselho sempre foi bom.
Não se importou com a vida,
Os espinhos que ela tem.
A todos ensinou o bom caminho,
E a não desrespeitar a ninguém.

Este homem muito humilde,
Trabalhador, de coragem e valente.
Com as forças do seu braço,
Nos dias frios ou sol ardente.
Levantando de madrugada,
Vendo ao crepúsculo as estrela cadente.
Para criar os seus filhos.
Do qual considera de Deus um presente.
E por isso sempre da graças,
Ao nosso Deus Onipotente.

A todos ensinou.
Que Deus é o único pai.
Que deve ser lembrado
Por tudo o que nos faz.
Em quem tem muita confiança,
Que esta vida não lhe embaraça,
Ao ver seus filhos criados,
A ele rende toda a graça.

Porque sua vida não foi fácil,
Só ele sabe falar.
Das dificuldades encontradas,
Das lutas acirradas,
No estado do Paraná.
Nas crises do Castelo Branco,
Isso acostuma lembrar.
Quando não tinha comida,
Nem tinha como ganhar.

Enfrentado momentos difíceis,
Para a família se alimentar.
Fubá de milho era o único recurso,
Se quisesse vivo continuar.
Criou assim seus primeiros filhos,
Sem nunca a cabeça baixar.
Sempre pedindo a Deus.
Para seus filhos criar.

Assim a sorte quis,
Em Mato Grosso veio morar.
Lugar distante e sem recurso,
Viu ali a vida amargar.
Filhos ficavam doentes,
Remédio não tinha como comprar.
Até que com a coragem que Deus deu,
Após muito sofrimento passar.
Ainda meio sem querer,
Deixou a gleba YaYá.

A luta continuou,
Com muitos trabalho e dificuldade.
Manteve seu bom nome,
Sempre sincero e com lealdade.
Mantendo a confiança naquele,
Que é o dono da verdade.
Hoje já sendo idoso,
Mas sem perder a coragem.
Mas para o descanso merecido,
Veio morar na cidade.

O nome deste homem,
É Vicente de Souza Breves.
Nome que lembra um herói,
Homem que pra Deus se reserva.
A quem hoje homenageamos,
Com simples palavras do coração.
Pai, você é o nosso herói,
Que nos criou e deu Educação.

Obrigado pela vida,
Pelas surras e de suas mãos.
Pelo seu suor derramado,
Para que tivéssemos o pão.
As chuvas tomadas nas costas,
O sol esquentou seu pulmão.
Os ombros também calejaram,
Pela vida de sua geração.

Somente Deus é que te pode pagar.
O que por nós tem feito.
Com orgulho de sua honra,
Pelos calos de sua mão,
E o coração que bate no peito.
Filhos, noras, genros e netos,
É a sua grande descendência.
É a memória do seu nome.
Resultado de sua existência.

Parabéns por este dia.
Que ainda muitos Deus lhe acrescenta.
Com muita paz, saúde e felicidade.
Rogamos que Deus lhe derrame sua benção.
Que veja a cada manhã,
O brilho do sol como recompensa.
Quem fez da vida o motivo de viver,
E deu graça a família que lhe pertença.


Feliz dia dos pais.
Agosto de 2007.


Natalino de Souza Breves.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

É HORA DA CAMINHADA CONTINUAR, PRA SER FELIZ!!

Vivo em busca da alegria,
E pela emoção busco a aventura.
Sorrindo e curtindo a vida.
Sem pensar na cruel traição obscura,
Da sombra que quer tampar o sol
E tirar o amor das criaturas.

Onde está o erro? Seu traiçoeiro!
O que quer em meu destino?
Porque quer me achar culpado?
Seu golpe não imagino.
A felicidade quer em mim o espaço,
Esta é a razão em mim sentindo.

É tarde tudo acontece,
O tempo deixa a marca.
Vivendo como se não vivesse,
Sorrindo tristeza disfarça.
A alegria traz momentos.
Do passado lembrança amarga apaga.

A flor da alegria abriu-se bela,
O sol escaldante chegar.
Sem a mínima misericórdia,
A bela flor vai se murchar.
E se ao cair da tarde vem a fresca,
Mas a queimadura vai ficar.

A natureza é bela e verde,
Cheia de pássaros a gorjear.
Revive cada novo amanhecer,
Para esperança nos dar.
As noites já são passadas,
O coração quer alegrar.

No provar de cada derrota,
Tem uma nova vitória a conquistar.
A derrota é dos covardes,
A vitória é de quem não recuar.
É por isso que não recuo nunca,
E para o poder da vida quero olhar.

É hora da caminhada continuar,
É hora de ser feliz e sorrir.
Tenho confiança e vou seguir em frente,
E da luta nunca vai desistir.
A fé é a nossa perpetua guardiã.
E o futuro como coroa está por vir.

Natalino de Souza Breves
Juara 03/09/08